Quando entramos pela primeira vez num bar em ruínas a primeira coisa que nos vem à cabeça será, provavelmente, “Mas que porcaria é esta?”. Olhamos à volta e vemos candeeiros e cadeiras feitas dos mais estranhos objectos, paredes não acabadas e todas riscadas, refilamos com o facto da música ser praticamente inaudível e não dar para dançar e quando chegamos à casa de banho dizemos logo que queremos ir embora. Ao observarmos mais atentamente o ambiente que nos rodeia, podemos retirar a conclusão de que tudo aquilo que preenchia o bar tinha sido encontrado algures nas ruas de Budapeste. Provavelmente é verdade. Mas após uma terceira observação, mais atenta, ou depois de umas horinhas naquele ambiente universitário e místico, arrisco-me a dizer que ficamos enfeitiçados com tudo aquilo. As cadeiras e os
candeeiros feitos de objectos estranhos e as paredes riscadas e mal acabadas transformam-se em arte e as casas de banho que, ao princípio foram um dos principais motivos que nos fizeram querer ir embora, tornam-se um dos principais motivos para lá voltarmos. A música que não dá para ouvir muito bem e muito menos para dançar, permite às pessoas manterem uma conversa num tom de voz normal, em vez de terem de gritar, e cria um ambiente
relaxante e absolutamente fantástico!
Para algumas pessoas, a terceira observação do bar em ruínas é exactamente igual à primeira. E isso não as deixa aproveitar ou desfrutar do ambiente mágico que lá podemos encontrar. Posso dizer que foi o melhor bar a que já fui em toda a minha vida por me dar uma sensação que não transmissível em palavras. Aconselho vivamente uma ida, por exemplo ao Szimpla e tenho a certeza que vão ficar tão encantados quanto eu!
Camila Guimarães
Em nome da Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, ME, gostaria de convidar o autor deste blogue a conhecer o catálogo de blogues educativos do Portal das Escolas e a fazer o registo deste trabalho no catálogo. O BloguesEDU está em https://www.portaldasescolas.pt/portal/server.pt/community/04_catalogo_blogs/284
O registo deve ser realizado por um professor registado no Portal, depois de ler a documentação constante em “Apoio técnico”.
Cumprimentos e parabéns pelo trabalho!
Pela equipa BloguesEDU,
Teresa Pombo (bloguesedu@dgidc.min-edu.pt)